Eneas Tognini
Escritor produtivo, Enéas Tognini publicou 48 livros, incluindo a sua autobiografia, o que garantiu-lhe uma cadeira na Academia Evangélica Brasileira de Letras. Apesar de seu ministério ter sido polêmico pela cisão causada entre os batistas no país, a ele é atribuída a renovação pentecostal de muitas comunidades.
Por mais de 30 anos o pastor cooperou com a Sociedade Bíblica do Brasil, tendo sido o presidente do Conselho Administrativo da Gráfica da Bíblia, da mesma SBB, entre 2003 e 2006, até ser eleito, em 2009, presidente de honra em caráter vitalício. Ocupou também a vice-presidência do Conselho de Pastores do Estado de São Paulo.
Condecorado com o título de Cidadão Paulistano em 2002, ao festejar o seu centenário de nascimento em 2014, tomou parte da inauguração do Memorial Enéas Tognini, criado para perpetuar a sua história como um dos principais avivalistas e evangelistas do Brasil.
Tognini morreu no ano seguinte, aos 101 anos de idade, no dia 9 de setembro de 2015 e foi sepultado no Cemitério São Paulo, na capital. Hoje, a sua extensa experiência pessoal, espiritual e ministerial, ainda que não seja unanimidade entre seus pares, certamente é reconhecida e respeitada por muitos.