As implicações da ressurreição de Cristo

O veterano apóstolo Paulo, paladino da fé e maior expoente do cristianismo, oferece-nos três eloquentes implicações da ressurreição de Cristo, na sua primeira epístola aos Coríntios.
Em primeiro lugar, quanto ao passado, a ressurreição de Cristo é um fato histórico incontroverso. Jesus mesmo profetizou sua morte e ressurreição. Ele morreu, foi sepultado e ressurgiu dos mortos. Seus inimigos tentaram desacreditar essa auspiciosa notícia, usando o artifício da mentira, porém, o Jesus ressurreto apareceu aos seus discípulos várias vezes, tanto em Jerusalém quanto na Galiléia, bem como a Paulo, no caminho de Damasco e a mais de quinhentas pessoas de uma só vez. Suas aparições foram públicas. Sua ascensão ao céu depois de quarenta dias de ressurreto ocorreu publicamente no Monte das Oliveiras. A historicidade de sua ressurreição é um fato histórico irrefutável. O impacto desse acontecimento transformou a vida dos discípulos. Outrora eram covardes, agora são destemidos. Outrora tímidos, agora ousados. Outrora acuados pelo medo, agora prontos a enfrentar açoites, prisões e a própria morte.
Em segundo lugar, quanto ao presente, a ressurreição de Cristo é um artigo de fé. As melhores notícias que o mundo já ouviu vieram do túmulo vazio de Cristo. Jesus venceu a morte e ressuscitou inaugurando a imortalidade. Não há cristianismo sem ressurreição. Se Jesus não ressuscitou é vã a nossa fé e inócua a nossa pregação. Se Jesus não ressuscitou, então, somos falsas testemunhas de Deus e a nossa esperança nele não passa de uma sombria ilusão. Se Jesus não ressuscitou, então, os que dormiram em Cristo pereceram e aqueles que esperam nele são os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Quando ele vier em majestade e glória, receberemos, também, um corpo glorificado, semelhante ao corpo de sua glória. Então não haverá mais lágrima, nem dor, nem luto. Teremos um corpo imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual, celestial. Agora não precisamos ter medo da morte, pois sua ressurreição é a garantia da nossa vitória sobre a morte. O túmulo vazio de Cristo é o berço da igreja. Porque ele vive, podemos crer no amanhã.
Em terceiro lugar, quanto ao futuro, a ressurreição de Cristo é a garantia da nossa esperança. Jesus ressurgiu dos mortos como primícias dos que dormem. Na sua segunda vinda, aqueles que dormem no pó da terra, ouvirão a sua voz e sairão dos túmulos. Os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor Jesus nos ares. Não precisamos ter medo do amanhã. Aguardamos do céu o nosso Senhor. Esta é a nossa viva esperança. Então, nossa redenção estará consumada. Então, viveremos com ele e reinaremos com ele pelos séculos sem fim. Contemplaremos a sua face o serviremos, com gozo inefável, por toda a eternidade.
Rev. Hernandes Dias Lopes
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